Confesso que as críticas que tenho feito aos directores do Sporting e especialmente a FSF, poderiam ser menos agressivas e mais no estilo de dar sugestões.
O problema é que quem está à frente do nosso clube cultiva uma posse tão distante dos sócios, arrogante e de convencimento de que são donos da verdade que não estimulam o diálogo.
Vem isto a propósito da política actual sobre as modalidades amadoras e que Mário Patrício sublinhou em entrevista recente.
O Presidente que mais as desenvolveu foi João Rocha.
Ele sabia que não podia estar dependente dos resultados do futebol pelo que se esforçou por apresentar medalhas e títulos nas outras modalidades, para compensar os sócios e aumentar o seu número.
É o que está a fazer actualmente Luís Filipe Vieira.
As medalhas e os títulos têm ainda a vantagem de popularizar as modalidades e aumentar o número de praticantes ( o boom do atletismo deve -se a Carlos Lopes).
Isto certamente Mário Patrício, gostaria que acontecesse no Sporting, sobretudo nas modalidades que dão lucro, como o judo, mas quem ganhará os títulos mundias e olímpicos nesta modalidade está no Benfica.
FSF está totalmente dependente dos resultados de futebol.
Acredito que para ele tanto se lhe dá, porque as dívidas que o clube tem ao BES são o seu "seguro de vida" e por vezes, dá a sensação que está "mortinho" para se ver livre deste "incómodo".
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