terça-feira, maio 20, 2014

Presidente sem medo

 Bruno Roseiro, um dos jornalistas que melhor conhece o Sporting por dentro e por fora, Sportinguista, fez um grande trabalho sobre o trajecto, personalidade e acção do nosso Presidente.
Para quem segue atentamente e diariamente a vida do clube não tem grandes novidades acerca do seu mandato.
No entanto há um pormenor que me chamou a atenção e que pode explicar  as exigências que estão a ser feitas aos núcleos, um dos poucos assuntos de que discordo e de que já escrevi sobre isso.
Bruno de Carvalho tem a ideia  de que os núcleos são pequenos negócios particulares.
Admito que isso aconteça  com os de maior dimensão.
A sensação que tenho é que a maioria vive na luta para ter condições para manter uma sede aberta.
Obrigar a que todos os sócios dos núcleos sejam sócios do Sporting, não vai acabar com esses negócios, a não ser que essa medida acabe com o núcleo, o que parece não ser essa a intenção.
Com a mesma legitimidade que o SCP exige ter cópia dos estatutos e actas das Assembleias dos núcleos, também pode exigir as suas contas, para as analisar e assim ter uma ideia mais fiel da vivência de cada um deles.
Como dizia Sun Tzu ( e agora estou a inventar) o primeiro passo para o falhanço de uma estratégia é partir de premissas erradas.
Um  livro obrigatório para os Sportinguistas.

quinta-feira, maio 15, 2014

Leonardo Jardim / Missão pavilhão

Não é surpresa a saída de Leonardo Jardim por duas razões:
1 - Nunca seguiu para a segunda época nos últimos clubes onde esteve, pelos vistos assina por duas épocas para no caso de a primeira correr mal receber uma indemnização.
2 - A partir de que Pinto da Costa se reaproximou de Jorge Mendes, era previsível que fizesse aquilo que tem feito nestes longos anos. Tentar tirar dos rivais os jogadores e treinadores que se destacam.
Não estou preocupado.
Considero que mais importante do que o treinador é a estrutura que o suporta.
Neste particular o clube voltou a trilhar os caminhos que o reconduzirão ao sucesso.

P.S. MISSÃO PAVILHÃO

Compreende - se que seja lançada esta iniciativa, nesta altura, no defeso, quando as receitas diminuem.
Espero que no final não se diga que o pavilhão não pode ser construído porque os sportinguistas não aderiram em número suficiente.
Seria um golpe mortal na confiança que os sócios têm nos seus dirigentes e comprometia qualquer iniciativa futura.